Imagem: De divulgação
Apesar de classificado como ficção, o longa se baseia em uma ampla pesquisa histórica, e é o segundo longa metragem da cineasta mineira Elza Cataldo que volta às telonas após 18 anos de sua estreia com “vinhos e rosas” em 2005.
Neste, a diretora também trata de mulheres em períodos marcantes da história do país, em seu primeiro filme, ela trouxe as figuras femininas em foco com a inconfidência mineira, e agora coloca elas em relação com a colonização brasileira.
Elza descobriu a expressão “As Órfãs da rainha” (a qual da título ao longa) em um dicionariza antigo, e ela é a denominação dada às primeiras mulheres que vieram de Portugal com a missão de povoar a colônia.
A obra conta a historias e três irmãs órfãs, Leonor, Brites e Mécia, que são criadas como católicas pela rainha de Portugal, e são enviadas a contragosto ao Brasil, para que se casem e procriem. Elas desembarcam na Bahia e aí começa a saga de maus bocados pelos quais passam.
Após passar por diversos festivais internacionais como o Toronto Internacional Women Festival e o Los Angeles Independent Women Film Award agora o longa será exibido no Clube Hebraica de São Paulo, durante o 26º festival de cinema judaico.
A obra será exibida no dia 16 de agosto e será seguida de um debate entre a diretora e o público.
Comments