Espetáculo interativo leva o público a uma experiência transformadora sobre o universo feminino.
O Teatro Commune recebe a estreia de "Fractal – Teatro Labirinto", uma obra imersiva e colaborativa que explora a reconexão com o feminino em sua complexidade e diversidade. Resultado de uma pesquisa intensa e colaborativa ao longo de dois anos, o espetáculo é idealizado e produzido por Luiza Tabet e traz para o palco temas como misoginia, assédio, racismo, gordofobia, transfobia, capacitismo e sexualidade. A peça tem como objetivo mergulhar profundamente nas vivências das mulheres em uma sociedade patriarcal, abordando essas questões a partir de um olhar coletivo e construído por mais de 40 mulheres.
Sob a direção ousada de Lenita Ponce, "Fractal" inova ao utilizar uma estrutura de jogo teatral na qual a plateia desempenha um papel ativo, podendo influenciar os rumos de cada sessão. A cada nova apresentação, o oráculo decide aleatoriamente uma das nove cenas disponíveis, oferecendo ao público uma experiência única e imprevisível. Com dramaturgia de Luciana Bollina e inspirada em relatos reais, a peça combina elementos de improviso e interação, destacando o papel da comunidade feminina na construção de novas perspectivas e narrativas.
A ficha técnica do espetáculo reflete a colaboração de uma equipe inteiramente feminina, com profissionais como Anna Rodrigues Carvalho na direção de movimento, Dani Moraes e Graça Cunha na produção e direção musical, e Vânia Jaconis no design de luz. Com cenografia e figurinos desenvolvidos colaborativamente, "Fractal" se destaca pela atmosfera envolvente, em que cada elemento foi pensado para enriquecer a imersão do espectador na narrativa.
Fractal – Teatro Labirinto não é apenas uma peça; é uma experiência teatral única, que busca reconectar o público com o universo feminino e refletir sobre os desafios e a potência das mulheres em suas múltiplas dimensões.
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