Para revisitar o clássico sem cair na mesmice, o diretor Isser Korik optou por manter o conteúdo e brincar com o formato e a linguagem que o conhecido espetáculo “Cinderela” utiliza.
Para compor seus personagens, os atores se valem de mudanças de voz e uma refinada linguagem corporal, resultado de um profundo estudo e preparo técnico. As mudanças rápidas de papéis e a habilidade dos atores na composição dos personagens surpreendem o público jovem e adulto. As crianças acompanham as transformações dos atores e são justamente fisgadas e encantadas por elas.
Ian Soffredini e Michelle Zampieri encaram a interpretação de 11 personagens. O ágil vaivém de muitos personagens exige dos atores um vasto repertório de vozes, linguagens corporais, jeitos e trejeitos que dão a graça e o diferencial de cada figura em cena. A precisão na troca dos figurinos é fundamental para imprimir com qualidade a velocidade exigida pelo encenador na montagem.
Michelle Zampieri explica que é preciso “habilidade e cuidado na hora de encarnar e desencarnar papéis para não confundir o espectador”. Ian acrescenta que essa mudança significa “uma troca energética, e não apenas uma mudança no figurino”. Para compor os vários tipos interpretados, Ian Soffredini buscou referências pessoais, se apropriando de características de amigos e familiares. “Sotaques locais também inspiraram na criação dos variados papéis, como o modo de falar típico do paulistano morador de Higienópolis e Bom Retiro.
“Cinderela” fica em cartaz do dia 14 de outubro até ao dia 26 de novembro, sábados e domingos às 16h no Teatro Uol. Os ingressos já estão disponíveis pelo site do teatro, ou na bilheteria do local.
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